A imaginação toma o poder





Nesta video performance, quatro entes travam uma batalha épica e demente contra as entranhas maquínicas do sistema e seu mau humor. As armas são máscaras, mágica, câmeras e o imaginário anárquico daqueles que lutaram antes. Uma cartola. Enquanto estrebucha, o inimigo aponta o olho duro e segue na vigília artificial, com sua ubiquidade auto-regenerativa. É impossível vencer. A menos que se imagine outros outros. Glitch.

Cinquenta anos depois, esta performance celebra as insurgências de 1968 com um enfoque latino-americano nonsense próprio à confusão da contemporaneidade. A narrativa busca algum paralelo entre a ditadura vivida no Brasil no fim da década de 60, ao se valer da estética do cinema marginal que emergiu naquela época, com a sociedade do controle atual, cuja aparência democrática muitas vezes esconde parâmetros de domínio tão ou mais totalitários.

Qual a saída para um tecnocapitalismo que produtifica tudo e transforma seus cidadãos em usuários consumidores sem corpo? Tal como muitos em 1968, esta performance do grupo Dobra testa a via do deboche.

2018

Vídeo-performance
16:9, color, 4’15”

Screenings:
Dobra Festival Internacional de Cinema Experimental 2018, Museu de Arte Moderna (MAM-Rio), Rio de Janeiro
Nit d’Audiovisuals Experimentals a l’Obert X Vacances, Roca Umbert Fàbrica de les Arts, Espanha
Materic Video Selección, Espanha

Em colaboração com grupo Dobra.



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